Autoria: Edson Amorim
Cônscio coração, porém um
tanto amolecido
Comovido cede aos caprichos
dos vis desejos
Quando de súbitas nostalgias
deveria olvidar
É teimoso em relembrar de antigos
e doces beijos !
Cultivando este deleitoso
prazer torna-se cúmplice
Do revelar do segredado na alma
escondida
E novos capítulos de ilusão na
mente são escritos
Ditados pela empolgação de repentinas recaídas
!
Infiel coração que rebelde vem
vivendo vigiado
Descuidado ao relembrar do perdido
e anoso amor
Sendo o culpado por longas noites
de vigílias e insônias
E por não recuar do desejoso
mas venenoso licor !
Tempestades maléficas trazem
infiéis lembranças
Sangrando inda mais o íntimo
a muito machucado
Ao insistir, rebuscando às
cegas saudosos encantos
Momentos
emotivos e inimagináveis são dramatizados !
Nutrido pela impulsividade
da teatral memória
Encena peças do álbum ilusório
preso a emoção
Entre atos instintivos que
visam alimentar a historia
Ordenando animar e reavivar a
mais antiga paixão !
E assim despojada, numa vida
escravizada se tornou
E cansada dos magnificentes
impulsos da mente
Se recente e implora pelo
paralisar dessas incúrias
Expulsando do seu trono a
loucura envolvente !!
Nenhum comentário:
Postar um comentário