Autoria: Edson Amorim
Coração que confuso, tantas
vezes sofreu
Traído por um vulgar e
fingido linguajar
Que falando ao seu ouvido
prometeu
Que um grande amor podia ele
conquistar !
Adormecido num leito de
apatia e sem amor
Seu pulsar reclama do
aturdido abandono
E vivendo esse vazio,
implora em amar
Pra acordar desse profundo e
solitário sono !
Carente pela dor que recente
e sente
Novamente tentou um
forasteiro amor
Cedendo a estranhos
caprichos e desejos
Só provou prazeres de
amargo sabor !
Coração que cansado perdeu
as forças
Por se entregar à sorte de
estranhos cupidos
Hoje recolhido à sombra da
desilusão
Se tornou um atento olheiro
precavido !
A cada ruído de paixonites imprudentes
Bem de perto pela prudente
alma é vigiado
E a mente vem logo lhe
aconselhando
Pra que foja do
impulso impensado !
Consolado e reabilitado pela
serenidade
De sua vontade podada brota
a precaução
E do imenso espelho da
relutante vida vivida
Reflete galante a luz da
envolvente paixão !
Coração que hoje sonha e
anseia em ser feliz
Chegou a se comportar como inimigo
do peito
Quando impensado viveu mil e
uma aventuras
Se entregando e se apaixonando
do seu jeito !!
Nenhum comentário:
Postar um comentário