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sábado, 3 de agosto de 2013

POESIA: CARENTE E CONFUSO CORAÇÃO !!



 
Autoria: Edson Amorim
 
Coração que confuso, tantas vezes sofreu
Traído por um vulgar e fingido linguajar
Que falando ao seu ouvido prometeu
Que um grande amor podia ele conquistar !

 
Adormecido num leito de apatia e sem amor 
Seu pulsar reclama do aturdido abandono
E vivendo esse vazio, implora em amar
Pra acordar desse profundo e solitário sono !

 
Carente pela dor que recente e sente
Novamente tentou um forasteiro amor
Cedendo a estranhos caprichos e desejos
Só provou prazeres de amargo sabor !

 
Coração que cansado perdeu as forças
Por se entregar à sorte de estranhos cupidos
Hoje recolhido à sombra da desilusão
Se tornou um atento olheiro precavido !

 
A cada ruído de paixonites imprudentes
Bem de perto pela prudente alma é vigiado
E a mente vem logo lhe aconselhando 
Pra que foja do impulso impensado !

 
Consolado e reabilitado pela serenidade
De sua vontade podada brota a precaução
E do imenso espelho da relutante vida vivida
Reflete galante a luz da envolvente paixão !

 
Coração que hoje sonha e anseia em ser feliz
Chegou a se comportar como inimigo do peito
Quando impensado viveu mil e uma aventuras
Se entregando e se apaixonando do seu jeito !!

 

POESIA: CEDENDO AOS DESEJOS DO PASSADO !!



 
Autoria: Edson Amorim
 
Cônscio coração, porém um tanto amolecido
Comovido cede aos caprichos dos vis desejos
Quando de súbitas nostalgias deveria olvidar  
É teimoso em relembrar de antigos e doces beijos !
 
Cultivando este deleitoso prazer torna-se cúmplice
Do revelar do segredado na alma escondida
E novos capítulos de ilusão na mente são escritos
 Ditados pela empolgação de repentinas recaídas !
 
Infiel coração que rebelde vem vivendo vigiado
Descuidado ao relembrar do perdido e anoso amor
Sendo o culpado por longas noites de vigílias e insônias
E por não recuar do desejoso mas venenoso licor !
 
Tempestades maléficas trazem infiéis lembranças
Sangrando inda mais o íntimo a muito machucado
Ao insistir, rebuscando às cegas saudosos encantos
      Momentos emotivos e inimagináveis são dramatizados !
 
Nutrido pela impulsividade da teatral memória
Encena peças do álbum ilusório preso a emoção
Entre atos instintivos que visam alimentar a historia
Ordenando animar e reavivar a mais antiga paixão !
 
E assim despojada, numa vida escravizada se tornou
E cansada dos magnificentes impulsos da mente
Se recente e implora pelo paralisar dessas incúrias
Expulsando do seu trono a loucura envolvente !!

POESIA: PEITO ABATIDO E OBSTINADO !!

Autor: Edson Amorim
Peito deprimido, abatido e obstinado
Nele mora um coração triste e derruído
Que se recolhe dolorido e apaixonado
 Num escuro casulo de agonia comovido !
 
Sua moradia é de alicerces amargurados
Pois dessa vivenda foi-se a doce ternura
E copiosas lágrimas são nela derramadas
Em lamurias de quase uma total loucura !
 
Por desilusões vividas em uma vida imatura
Que um dia se entregou enlouquecido
Esquecido da sensatez da desafeição foi alvo
E por flechas de desenganos foi ferido !
 
Suas esperanças amarradas e detidas
Presas a um traiçoeiro cativeiro aliciante
Esforçam-se pra se soltarem das amarras
    Atadas a um nó enfeitiçado e dominante !
 
Fez um acordo com o triste coração
E de encontrar a paixão não desistiu
Está vigilante ao espelho da ingrata sorte
  Mas nada que importe até agora não viu !
 
A traça da desgraça ainda nele corrói e dói
Inclinadas a destruir os laços das paixões
Em aturdidas confusões, vem-me autocastigar
Trazendo consigo lamurias e desilusões !
 
Desprevenida e de ânimo carecendo
Minh’alma este peito veio aconselhar
Pedindo pra que esquecesse os infiéis amores
  Mas este nunca aprendeu a deslembrar !!