O velho banquinho da praça
Desgastado pelo tempo
De muitas cores já mudou
Debaixo de sol e chuva
Sua madeira já ressecou
Sente saudades de alguém
Que um dia nele sentou !
O velho banquinho da praça
Entre flores do jardim
Já ouviu muitas histórias
E sorrisos e choros afins
Por lagrimas já foi molhado
De amores que chegaram ao fim !
O velho banquinho da praça
Sonha com o futuro incerto
Rever os velhos amigos
E ter novos amigos por perto
Acolher casais de namorados
Que ali passarão, por certo !
O velho banquinho da praça
Recebe o solitário velho a chorar
Com saudade da pessoa amada
Que ali começaram a namorar
E sentados, juras de amor, trocaram
Como se fosse um sagrado altar !
O velho banquinho da praça
Sempre no mesmo lugar
Que a centenas de anos
Ali se instalou pra morar
É testemunha da vida
De quem ali passou ou vai passar !!
2 comentários:
Prezado Eddson em primeiro lugar parabens pelo ótimo trabalho. Editarei um livro de poemas e pensamentos e tenho um poema cujo tema é também a praça, e gostaria de transcrever após o final dele um trecho deste seu poema O velho banquinho da praça, mas nao sem antes solicitar sua autorizaçao. Meu e mail para resposta é luciano.aschkar@hotmail.com, aguardo resposta,obrigado. Luciano Aschkar
Muito bom o poema
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