Autor: Edson Amorim
Como um pequeno punhado de areia ao vento jogado,
A vida me leva em seus braços
O presente passa ligeiro, nesta vida sou passageiro,
Depressa, objetivos eu traço !
Se de manhã me atraso, à tarde já perdi o prazo,
Desvencilhei-me do tempo
O presente ficou pra traz, e parte do passado já faz,
Virou memória o momento !
O tempo já andou, do ontem só lembrança sobrou
Pra idéias comparativas
Na vida temos que remar, não podemos o barco parar,
Boiando no mar a deriva !
Mire objetivos nas vitrines da vida, descubra a idéia escondida,
E ligeiro vá conquistar
Desabroche seus sonhos e desejos, e sem cerimônia e ensejos,
Dela passe a gozar !
Temos que boas sementes semear, pra bons frutos germinar,
E à frente, maduros, colher
Se males está te rondando e as portas da vida fechando,
Pense só em bem viver !
Então viaje aos quatro cantos, do mundo conheça os encantos,
Na natureza esculpida
Tire o pé do freio, dê preferencia ao seu sagrado recreio,
Viva com entusiasmo a vida !
A morte é inevitável, está na espreita nada amável,
Como um pesadelo
Então respire e sorria pra vida, em gargalhadas incontidas,
Desenrolando esse novelo !
Não ligue pra coisas pequenas, pense que viver vale a pena,
Independente do tempo
Que foi por Deus delimitado, e o vivente está sendo levado,
Pelas ondas do vento !
Resolva as coisas mal resolvidas, de mágoas e decepções escondidas,
Limpe a sua cabeça
O amanhã a Deus pertence, não esqueça !
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