Os olhos do coração vê com acalento
Olha vigiando pelas janelas da alma
Vê com mansidão, sem soberba
E as investidas da razão, acalma !
Sinaliza nas aspirações do corpo
Desconfortos sombrios desatados
E com depurado equilíbrio
Faz ameigar o desagrado !
Dele medra consenso lúcido
Que conforta e traz quietação
Ao sentir no momento o cupido
Avulta e historia a paixão !
Se é ferido por penoso engodo
O tormento se esvai para mente
E os olhos do coração se embaça
E padece abatido pacientemente !
Em ocasião de triste adeus
Choroso, em lágrimas põe-se a expiar
Fazendo arder suas córneas latejantes
Mas a esperança logo vem abrandar !
Os olhos do coração enxerga
Aquilo que aos da face é invisível
É um olhar de sentimentos sensatos
Ponderado por senso expressível !!
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