Autoria: Edson Amorim
A infidelidade é um falso prazer
Que trai até seus princípios
São momentos de devaneios
Que a causa traz arrepios
E a sua alma crente em Deus
Chora e implora em cala-frios !
É prazer impensado e desmedido
Para consolar seu ego de ilusão
Que foge ao propósito conjugal
E a qualquer explicável razão
Poderá vir como um relâmpago
E acabar em raios e trovão !
O momento da dita traição
Ao amor da pessoa amada
É atiçada por flechas de paixão
Que por luxurias são envenenadas
Arrepende-se em certas horas
E horas volta a ser praticada !
É uma satisfação pessoal e perversa
Que o íntimo do autor fascina
E por instinto demais voraz
Segue-se esta premente cina
A atração pelo mal oferecida
Toma conta do seu ego, ele domina !
Em atitudes assim impensadas
Poderá se perder o grande amor
Que em aliança juraste fidelidade
E acabaste amargurando dissabor
Pois quando se perde a pessoa amada
E que se dará o merecido valor !
Tem um ditado popular que diz
Trair e coçar é só começar
Portanto se cuide e firme a cabeça
Para esta ilusão não vir praticar
Tenha olhos só para o seu amor
Que um dia juraste, eternamente, amar !
E trocando o certo pelo incerto
O sofrimento irá bater a porta
Por sentimentos ditados pelo coração
Mas nesta ora, a paixão, estará morta
E a reconciliação frustrada será
Pois, o perdão, já não mais importa !!
